Todas as lojas do comércio de Marília estarão abertas nesta sexta-feira, dia 29, a última sexta-feira do mês, na celebração da “Black Friday”, com o funcionamento até as 22 horas. Segundo o presidente da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, é praticamente a abertura do funcionamento do varejo mariliense para as vendas no fim de ano, que seguirão intensos até o dia 25 de dezembro, o Natal. “À força da “Black Friday” vem crescendo a cada ano que já incorporou com as vendas do fim de ano em dezembro”, admitiu o dirigente que acredita num grande número de consumidores entre as lojas físicas da cidade. “O movimento será intenso também nas vendas pela Internet”, acrescentou o dirigente que acredita no segmento de e-commerce. “Atualmente a “Black Friday” invadiu todos os segmentos do varejo”, generalizou.
Com o fortalecimento da “Black Friday” no varejo em geral, as vendas para o fim do ano começam agora. Sábado, dia 30, as lojas funcionarão das 9h às 17h, em caráter especial, afinal, normalmente seria até as 13h. A partir do dia 06 de dezembro, no fim de semana seguinte, as lojas já abrem de maneira diferenciada, com o funcionamento à noite, até as 22h, enquanto que todos os sábados de dezembro, até as 17h. No domingo, dia 22 de dezembro, as lojas abrem até as 17h, enquanto que, no dia 24, terça-feira, véspera de Natal, o funcionamento também é até as 17h, sendo o dia anterior, dia 23, com a abertura até as 22h.
“Assim sendo, não é errado dizer que a ‘Black Friday’ abre o período de vendas do comércio em geral para o fim do ano, melhor período para o varejo”, reforçou Carlos Francisco Bitencourt Jorge. “Somente a semana de 02 a 05 de dezembro que o comércio funciona até as 18h, como de costume”, apontou.
José Augusto Gomes, superintendente da associação comercial mariliense, afirma que nesse período todos ganham: o comerciante, que amplia as vendas; o comerciário, que eleva as comissões nas vendas a mais e o consumidor, que passa a ter mais tempo para visitar as lojas. “É um período natural de poder de compra maior das famílias, em razão da 13ª parcela do salário que é injetado no comércio, seja na compra de produtos, acerto de contas ou contratação de serviços”, disse o dirigente que reconhece ser o período em que o lojista consegue vender mais e melhor. “Nos 12 meses do ano, é o único período em que o comerciante consegue superar os pagamentos de impostos, tributos, empréstimos e pagar os compromissos fiscais, trabalhistas e ainda ter um pouco do lucro desejado”, falou ao apontar a relação ganha-ganha. “É um efeito dominó, ou seja, todos ganham de forma direta ou indireta”, opinou.
O presidente da Associação Comercial e de Inovação de Marília lembra que a promoção “Black Friday” já se perdeu da origem, que se tratava de apenas um único dia do mês de novembro, e somente no segmento eletrônico. “Muitas lojas realizam a promoção o mês todo”, lembrou o dirigente de Marília ao afirmar que se tratava do “mal da sexta-feira após o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, com a peste bubônica”. “Essa comparação em inglês era parte de um jogo de palavras e, assim, a “black” seria “Death” (surto de peste bubônica do século 19) se tornava a “Black Friday” que nada tem a ver com o comércio”, explicou ao admitir ser algo da cultura norte-americana incorporada, como é o caso do “halloween”, que também foi incluída na cultura brasileira. “Em 2010 celebramos a primeira “Black Friday” no Brasil, com apenas 50 empresas realizando a promoção, que hoje é incalculável o número de estabelecimentos comerciais que realizam”, disse Carlos Francisco Bitencourt Jorge.