O Dia Mundial do Macarrão, celebrado neste 25 de outubro, coincide com um momento de grandes conquistas para o setor de massas alimentícias no Brasil. Entre janeiro e agosto de 2024, dados do Comexstat (plataforma estatística do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), revelam que o país exportou USD 19,9 milhões e 10,3 mil toneladas de macarrão, registrando um crescimento de 18% em valor e 7% em volume em comparação com o mesmo período de 2023. Esse desempenho destaca o Brasil como um player importante no cenário internacional de massas, consolidando seu lugar como fornecedor global de referência.
As exportações das massas instantâneas são o grande destaque do setor, atingindo USD 11,4 milhões e 3,9 mil toneladas, representando 57% do valor total das exportações da categoria. Para Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI, “esse crescimento contínuo nas exportações de massas instantâneas reflete a evolução do mercado global, que cada vez mais reconhece a qualidade e a praticidade das massas brasileiras no cotidiano moderno pós-pandemia. Em sete anos, conseguimos multiplicar por dez o valor exportado, resultado conquistado com forte trabalho de trade marketing pelos nossos empresários, somado às feiras e eventos de promoção comercial que realizamos com a ApexBrasil”.
Nos últimos anos, o Brasil superou o déficit comercial da categoria e agora apresenta superávit com o crescimento contínuo das exportações de massas. Além do macarrão instantâneo, o tradicional macarrão “brasileiríssimo” com ovos – mais molinho que o mais comum pelo mundo “grano duro al dente” – também apresentou uma recuperação significativa após um período de retração, especialmente devido à crise no mercado venezuelano, ainda o principal destino da categoria. “O macarrão com ovos, tão presente na culinária brasileira, está retomando seu espaço no mercado internacional. Isso é resultado da nossa capacidade de adaptação e de atender às preferências dos consumidores globais”, explica Zanão.
Mas o macarrão grano duro made in Brasil também apresentou crescimento em 2024. “Apesar de sermos menos competitivos nesse segmento, estamos recuperando espaço em novos mercados, abrindo oportunidades para a diversificação das exportações”, acrescenta Zanão.
Os principais destinos das exportações brasileiras de macarrão incluem países da América do Sul, como Uruguai, Colômbia, Paraguai e Chile, que juntos representam 57% do total exportado, além dos Estados Unidos, que somam 21%. “A América do Sul e os Estados Unidos são mercados estratégicos para as nossas massas. No total, já atingimos mais de 90 países com nossas exportações em 2024, e isso demonstra a força e a aceitação do nosso produto no exterior”, destaca o Presidente.
Com um mercado em expansão e produtos que aliam tradição e inovação, o Brasil segue celebrando o sucesso no setor de massas alimentícias, aproveitando o Dia Mundial do Macarrão para reafirmar seu compromisso com a qualidade e a excelência no mercado global. Em tempo, na mesma data o Brasil estará presente na maior feira mundial de alimentos que ocorre esse ano em Paris, França, o país das Olimpíadas. Em parceria com a ApexBrasil, empresas líderes nacionais em massas, como M. Dias Branco, Selmi e Camil, participam da feira em busca de ampliar os resultados de vendas internacionais.
Sobre a ABIMAPI
Uma das maiores associações alimentícias do país, a Abimapi representa mais de 90 empresas que detêm cerca de 75% do setor e geram mais de 100 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um terço do consumo de farinha de trigo. Sua missão é fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo industrializados nos cenários nacional e internacional. Em parceria com a ApexBrasil, desenvolve o projeto setorial Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes para fomento da exportação, formado por 90 empresas brasileiras que anualmente exportam para mais de 90 países.