Na última quinta-feira, 23 , o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão completo e incondicional a 23 ativistas pró-vida que haviam sido processados sob a Lei de Liberdade de Acesso às Entradas de Clínicas (FACE) por protestos pacíficos em frente a clínicas de aborto.
A assinatura da ordem executiva ocorreu um dia antes da Marcha pela Vida, realizada na sexta-feira, 24 de janeiro, em Washington, D.C. “É uma grande honra assinar este perdão”, afirmou Trump, criticando a legislação anterior que, segundo ele, visava especificamente “pessoas idosas”.

Imagem: Twitter/Reprodução
Entre os ativistas perdoados estão avós, pastores, um sobrevivente do Holocausto e um padre católico. A Thomas More Society, organização defensora da vida e da liberdade religiosa, argumentou que as condenações foram “fatalmente falhas e claramente injustas”. Steve Crampton, conselheiro sênior da sociedade, declarou: “Esses heroicos defensores da vida, que se manifestaram pacificamente, foram tratados vergonhosamente pelo Departamento de Justiça de Biden, com muitos sendo marcados como criminosos e perdendo direitos fundamentais que consideramos garantidos como cidadãos americanos. Hoje, sua preciosa liberdade é restaurada.”
Alguns manifestantes foram poupados de penas de prisão, mas vários foram sentenciados a pelo menos dois anos em prisão federal. A pena mais longa dada a um desses manifestantes foi de quatro anos e nove meses. Vários dos que estão presos são idosos, e muitos são católicos.
A Marcha pela Vida, que ocorreu na sexta-feira, 24 de janeiro, em Washington, D.C., reuniu milhares de pessoas para defender o direito à vida e aumentar a conscientização sobre as questões relacionadas ao aborto.
Desde sua primeira edição, em 1974, a marcha tem sido um marco para os defensores da vida, que se manifestam pacificamente contra a legalização do aborto e promovem uma visão que valoriza a vida humana desde a concepção. – com informações do portal Guiame