O mês de Agosto registrou queda em vendas de imóveis residenciais usados em todo o Estado. Os índices ficaram negativos em 6,68% na comparação com os resultados obtidos em julho pela Pesquisa CRECISP, que consultou 1.771 imobiliárias paulistas.
Esse é o terceiro mês consecutivo e o sexto do ano em que ocorre queda no volume de casas e apartamentos negociados no estado de SP. O desempenho das transações só ficou positivo em fevereiro e maio. Mesmo assim, o resultado de 2024 ainda está no azul, acumulando alta de 5,89% nas vendas.
A faixa de preço preferida dos compradores de casas e apartamentos ficou entre R$ 200 e R$ 300 mil, com 26,9% dos negócios realizados. E com relação às modalidades de venda, a CAIXA liderou o ranking financiando 39,9% dos imóveis negociados. Na sequência, vieram as vendas parceladas pelos proprietários (21,3%); as à vista (19,7%) e os financiamentos feitos pelos demais bancos (17,1%). Os consórcios responderam por 2,0% dos negócios.
Casas e apartamentos com 2 dormitórios foram os mais vendidos no Estado de SP no período. A área útil das casas ficou entre 51 e 100m² e a dos apartamentos, em até 50 m². Mais da metade dos imóveis residenciais usados vendidos nas cidades pesquisadas estava localizada nos bairros periféricos (51,5%); as regiões nobres ficaram com 27,5% dos negócios realizados e os bairros centrais, com 21%.
Fiador é a principal garantia locatícia em agosto
Em agosto, as imobiliárias consultadas pela Pesquisa CRECISP alugaram um volume de casas e apartamentos 16,24% superior ao alugado em julho. Com isso, o acumulado anual está positivo em 16,15%.
Ao optar por uma garantia como aval para seu aluguel, os inquilinos escolheram, em agosto, o fiador, com 32,2% das preferências. Em segundo lugar, veio o seguro fiança (29,7%) e o depósito caução surgiu em 25,1% dos contratos assinados.
Em 31,4% dos cancelamentos de contratos de aluguel ocorridos em agosto, os inquilinos não informaram o motivo da mudança; 40,6% deles optaram por imóveis com aluguel mais barato e 28% para aluguéis mais caros.
A principal faixa de preço escolhida pelos inquilinos ficou em até R$ 1.000,00 (29,0%) e 47,5% das casas e apartamentos alugados em agosto em todo o Estado estavam situados nas periferias das cidades pesquisadas.
Os locatários optaram, em sua maioria, por alugar casas e apartamentos com 2 dormitórios e área útil entre 50 e 100 m².